Introdução
As vértebras que formam a coluna vertebral são dispostas umas acimas das outras. Em sua parte anterior, os corpo vertebrais são separados uns dos outros por "amortecedores", os discos intervertebrais. Em sua parte posterior as vértebras possuem as articulações facetárias ou zigoapofisárias, que proporcionam movimentação de uma vértebra em relação à outra.
Com o processo normal de envelhecimento ocorre progressivo "desgaste" destas articulações, o que é bem tolerado pela maioria das pessoas, porém alguns apresentarão acometimentos mais importantes, com allterações nas cartilagens articulares, aumento de tamanho das facetas (hipertrofia facetária), cistos facetários, o que pode ocasionar dor, restrição de movimento e redução da qualidade de vida.
A dor facetária pode ocorrer tanto na região cervical, quanto na dorsal e na lombar, entretanto é mais frequentemente observada na região lombar e cervical, respectivamente, por serem porções mais móveis da coluna, exigindo maior atuação das articulações. As vértebras lombares inferiores são as mais comumente acometidas, pois suportam o maior peso.
A dor facetária se caracteriza por ser uma dor na coluna (lombar, cervical ou dorsal), com possibilidade de extensão da dor para outras regiões como ombros, região posterior e lateral da cabeça, entre as escápulas e braços no caso da dor facetária cervical; e para coxas, nádegas, região inguinal e dorso (costas) no caso da dor facetária lombar. Os movimentos de extensão (inclinar-se para trás) e rotação da coluna normalmente agravam a dor.
Diagnóstico
O diagnóstico da dor facetária se baseia nos seguintes fatores:
1- características da dor (local de ocorrência, movimentos que agravam a dor, etc), necessitando ser realizada uma boa anamnese (história clínica) e exame físico/neurológico.
2- Exames de imagem (Rx, tomografia ou ressonância): Os exames de imagem podem ou não demonstrar alterações facetárias, sendo importante ter em mente que uma ressonância magnética pode demonstrar alterações facetárias em uma pessoa assintomática, sem dor lombar ou cervical, assim como uma ressonância pode ser normal em uma pessoa com dor facetária de forte intensidade. Portanto, a ressonância magnética ou qualquer outro exame não exclui nem comprova a dor facetária, sendo meramente exame complementar à suspeita clínica levantada pelo exame físico realizado pelo seu médico. Os exames de imagem possuem maior importância para descartar outras lesões que possam estar causando a dor (tumor, fratura, etc). clique aqui e descubra outras causas de dor na coluna
3- Bloqueio facetário: a infiltração de anestésicos associados ou não a corticosteróides é o melhor método diagnóstico para dor facetária (padrão ouro), pois neste procedimento é realizado o bloqueio anestésico seletivo, específico, destas articulações ou de pequenos nervos que inervam estas articulações, sendo que, havendo alívio da dor, comprova-se a origem da dor nas articulações facetárias.
Tratamento
O tratamento da dor facetária é realizado inicialmente com analgesia (lembrando-se que em casos de dores crônicas os medicamentos a serem utilizados são diferentes dos utilizados em casos de dores agudas) e fisioterapia (ou RPG ou Pilates). A grande maioria das pessoas apresentará adequado controle da dor com este tratamento.
Caso não haja melhora após este tratamento, pode-se indicar a realização do bloqueio facetário diagnóstico/terapêutico, que irá confirmar a origem facetária da dor e já realizar tratamento da dor, pois este bloqueio normalmente é realizado com a infiltração de anestésico e corticóide nas facetas articulares ou ao redor dos pequenos nervos que inervam as articulações facetárias.
Havendo melhora da dor (bloqueio facetário positivo, com comprovação de se tratar de dor facetária), mantém-se o acompanhamento e tratamento.
Caso haja retorno de dor intensa, pode-se realizar a rizotomia facetária por radiofrequência, que é um procedimento realizado sob anestesia local, onde é realizada lesão térmica (por calor) dos pequenos nervos que inervam as articulações facetárias, impedindo a propagação do estímulo doloroso e proporcionando alívio da dor, que pode durar meses a anos, e pode ser repetido se necessário no futuro.
É importante salientar que qualquer um destes tratamentos de dor crônica facetária não é curativo (mesmo cirurgias), mas têm o objetivo de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, possibilitando realização de atividades do dia a dia ou no trabalho, lazer, sem dor ou com dor leve.
Desta forma, o paciente deve ter em mente que é necessário manter acompanhamento médico e tratamento com exercícios físicos, alongamentos, bons hábitos de vida, e até medicamentos, a fim de prevenir recidivas da dor intensa e se manter com bom controle da dor.
As vértebras que formam a coluna vertebral são dispostas umas acimas das outras. Em sua parte anterior, os corpo vertebrais são separados uns dos outros por "amortecedores", os discos intervertebrais. Em sua parte posterior as vértebras possuem as articulações facetárias ou zigoapofisárias, que proporcionam movimentação de uma vértebra em relação à outra.
Com o processo normal de envelhecimento ocorre progressivo "desgaste" destas articulações, o que é bem tolerado pela maioria das pessoas, porém alguns apresentarão acometimentos mais importantes, com allterações nas cartilagens articulares, aumento de tamanho das facetas (hipertrofia facetária), cistos facetários, o que pode ocasionar dor, restrição de movimento e redução da qualidade de vida.
A dor facetária pode ocorrer tanto na região cervical, quanto na dorsal e na lombar, entretanto é mais frequentemente observada na região lombar e cervical, respectivamente, por serem porções mais móveis da coluna, exigindo maior atuação das articulações. As vértebras lombares inferiores são as mais comumente acometidas, pois suportam o maior peso.
A dor facetária se caracteriza por ser uma dor na coluna (lombar, cervical ou dorsal), com possibilidade de extensão da dor para outras regiões como ombros, região posterior e lateral da cabeça, entre as escápulas e braços no caso da dor facetária cervical; e para coxas, nádegas, região inguinal e dorso (costas) no caso da dor facetária lombar. Os movimentos de extensão (inclinar-se para trás) e rotação da coluna normalmente agravam a dor.
Diagnóstico
O diagnóstico da dor facetária se baseia nos seguintes fatores:
1- características da dor (local de ocorrência, movimentos que agravam a dor, etc), necessitando ser realizada uma boa anamnese (história clínica) e exame físico/neurológico.
2- Exames de imagem (Rx, tomografia ou ressonância): Os exames de imagem podem ou não demonstrar alterações facetárias, sendo importante ter em mente que uma ressonância magnética pode demonstrar alterações facetárias em uma pessoa assintomática, sem dor lombar ou cervical, assim como uma ressonância pode ser normal em uma pessoa com dor facetária de forte intensidade. Portanto, a ressonância magnética ou qualquer outro exame não exclui nem comprova a dor facetária, sendo meramente exame complementar à suspeita clínica levantada pelo exame físico realizado pelo seu médico. Os exames de imagem possuem maior importância para descartar outras lesões que possam estar causando a dor (tumor, fratura, etc). clique aqui e descubra outras causas de dor na coluna
3- Bloqueio facetário: a infiltração de anestésicos associados ou não a corticosteróides é o melhor método diagnóstico para dor facetária (padrão ouro), pois neste procedimento é realizado o bloqueio anestésico seletivo, específico, destas articulações ou de pequenos nervos que inervam estas articulações, sendo que, havendo alívio da dor, comprova-se a origem da dor nas articulações facetárias.
Tratamento
O tratamento da dor facetária é realizado inicialmente com analgesia (lembrando-se que em casos de dores crônicas os medicamentos a serem utilizados são diferentes dos utilizados em casos de dores agudas) e fisioterapia (ou RPG ou Pilates). A grande maioria das pessoas apresentará adequado controle da dor com este tratamento.
Caso não haja melhora após este tratamento, pode-se indicar a realização do bloqueio facetário diagnóstico/terapêutico, que irá confirmar a origem facetária da dor e já realizar tratamento da dor, pois este bloqueio normalmente é realizado com a infiltração de anestésico e corticóide nas facetas articulares ou ao redor dos pequenos nervos que inervam as articulações facetárias.
Havendo melhora da dor (bloqueio facetário positivo, com comprovação de se tratar de dor facetária), mantém-se o acompanhamento e tratamento.
Caso haja retorno de dor intensa, pode-se realizar a rizotomia facetária por radiofrequência, que é um procedimento realizado sob anestesia local, onde é realizada lesão térmica (por calor) dos pequenos nervos que inervam as articulações facetárias, impedindo a propagação do estímulo doloroso e proporcionando alívio da dor, que pode durar meses a anos, e pode ser repetido se necessário no futuro.
É importante salientar que qualquer um destes tratamentos de dor crônica facetária não é curativo (mesmo cirurgias), mas têm o objetivo de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, possibilitando realização de atividades do dia a dia ou no trabalho, lazer, sem dor ou com dor leve.
Desta forma, o paciente deve ter em mente que é necessário manter acompanhamento médico e tratamento com exercícios físicos, alongamentos, bons hábitos de vida, e até medicamentos, a fim de prevenir recidivas da dor intensa e se manter com bom controle da dor.
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